Se desejar ver todas as receitas, siga clicando no link "postagens mais antigas", abaixo da primeira receita; ou clique em cada mês, à esquerda.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Boas Vindas à Ju Toledo!!!

Nossa nova colaboradora!!! E aos amigos que quiserem participar do nosso blog, postando receitas, artigos, histórias e todas as coisas boas que tiverem para compartilhar!

Sorvete cremoso - receita básica

Os sorvetes da foto são o de morango e o de hortelã com pedacinhos de chocolate.


Ingredientes:

1 Lata de leite condensado; 2 Colheres de sopa de maisena; 500ml de leite; 1 Ovo.1 Lata de creme de leite. 1 colher de chá de liga neutra.

Modo de preparo: Bater, no liqui,  o leite, o leite condensado, a gema do ovo, o sabor (podem ser morangos, framboesas, chocolate em barra, banana e até hortelã ou manjericão - eu fiz e ficou bom!!!), 1 colher de chá de liga neutra e a maisena. Levar ao fogo e cozinhar até engrossar.Quando esfriar, acrescente a clara em neve batida com o creme de leite, delicadamente. Leve ao freezer.

No caso do sorvete de morango, misturei um pouco de geléia caseira de morango, para dar aquele aspecto mesclado. No de hortelã, pus pedacinhos de chocolate. Dá pra fazer sorvete de qualquer coisa: manga, siriguela, acerola, sagu, cheesecake, baileys, vinho do porto... A ideia é ir testando o que der vontade e ver se dá certo!!! Se der certo, avise-nos!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Risoto afrodisíaco... com arroz agulhinha?!

Olá tod@s.
Hoje fomos ver a exposição do Wik Muniz (o Diretor do filme "Lixo Extraordinário", que concorreu ao Oscar e que a Aline adorou. Fica aí a dica do filme!!). Entendemos, dentre outras coisas culturais, porque o diretor no filme afirma não entender a razão do sucesso das suas peças. Mas, o papo não é arte. É motivado pelo restaurante que funciona no local da mostra e que estava lotado!!!. No cardápio, um prato em promoção, por ser "executivo": um "super" risoto de cordeiro. Pela módica quantia de R$29,00 por pessoa, havendo a lembrança de que é um prato individual. Ou seja, 29 + 29 + duas águas + garçon = R$78,00 (??!!). Fora do alcançe, para um almocinho em dia de semana....
Mas ficou a vontade. E, chegando em casa... A geladeira, prestes a ser descongelada às vésperas de viagem tinha: manteiga(1 colher de sopa), calabresa (30 - 50g), abobrinha (uma, média), vinho branco, meio pimentão, salsa fresca, meia cebola e um pedaço de queijo mussarela. Resolvidos os ingredientes ficou decidido: risoto de calabresa com abobrinha. E o arroz? só tinha agulhinha !! sem problemas.... vamos ao preparo:
- em uma panela de fundo grosso (de ferro, de preferência) coloque a manteiga e frite a calabresa por 2 minutos;
- adicione a cebola, o pimentão e continue fritando por mais 2 minutos;
- adicione o arroz agulhinha, acrescente a abobrinha fatiada mexendo bem, o tempo todo;
- quando o arroz estiver frito e a abobrinha macia, adicione um cálice (100ml) de vinho branco, sempre mexendo até reduzir a seco;
- coloque água fria aos poucos, sempre mexendo. Enquanto mexes, vá pensando que:
- risoto se faz em fogo alto!!
- qualquer arroz serve, não precisa ser aquele caro, arbóreo, "especial para risoto" Já que não se consegue. mais comprar arroz tipo 2 ou arroz de sequeiro (aquele mais grosso e quebrado), vá de agulhinha;
- substitua a água por caldo (de carne, caso use calabresa). Só não use caldo em cubinhos, eca!!;
- a receita original do risoto foi desenvolvida adicionando-se ao que existia de mais barato (arroz) aquilo que estivesse à mão. Portanto, não se envergonhe de misturar. Por exemplo, o açafrão, dá uma ótima cor.


- mexendo sempre, vá acrescentando água fria aos poucos, regule o sal e espere surgir o ponto "cremoso" (você vai ver que o caldo engrossa e sobem bolhas grossas. Quando mexido, enxerga-se o fundo da panela);
- quando o arroz estiver "al dente", é a hora de regular o tempero: use a criatividade. Hoje, resolvemos dar um toque indiano: uma boa dose de "noz-moscada": super gostoso e, dizem, afrodisíaco!!
- após o tempero, mexa bem, tampe a panela e desligue o fogo.
- aguarde por cerca de 5 minutos. Aproveite para lavar a louça, organizar a bagunça, ralar o queijo e cortar a salsinha.
- como todo risoto, esta é a hora de dar "ponto": se quiseres, adicione a tradicional manteiga.  Nós, não usamos a manteiga no final. Se mexeres bem, estará super cremoso, com menos calorias. Adicione o queijo e a salsinha.
Divirta-se!!!
Ah, faltou o preço: R$ 3,00 ?! Dá para 2-3 pessoas!!! Acrescente, aí, uma bela salada de rúcula, regada de azeite e molho de iogurte, por mais R$ 1,50. Barato, não?
Mas, então, demora muito pra fazer !!! Contados, 14 minutos!
Confesso que já fiquei por mais de uma hora esperando teleentrega de sanduíche frio e nojento.... O preço do sanduba? horríveis R$ 8,00 cada um....
Mas, então, o risoto engorda?! acho que comida boa, saudável e afrodisíaca não engorda e deixa feliz !!!!

domingo, 17 de julho de 2011

Céu de Brasília, traço do arquiteto...

Essa era a vista de nossa janela, ontem, 17 de julho, à noite. Não é lindo? Aliás, Herr Grams fez uma farofa de casca de banana (Sério!!! Veja os posts seguintes!!!), que acompanhava peixe na manteiga com alcaparras, nesse mesmo domingo. Uncroyable!!! Então, o dia terminou assim, mágico, como tem que ser, mágico, como tudo é, mágico, como deveríamos ser capazes de sentir sempre...

Mousse perfeita de ameixa com chocolate


É a velha receita de mousse, ótima, prática e deliciosa... Uma lata de leite condensado; uma lata de creme de leite; ameixas pretas sem os caroços; pedacinhos de chocolate meio-amargo. Bater tudo no "liqui", exceto o chocolate. Acrescentar o chocolate ao final. Deixar na geladeira até adquirir consistência firme. Tem um jeito de deixá-la mais light, menos doce. É só acrescentar um copo de iogurte natural. Servir em tacinhas.

Menu de Sábado à noite.... banana com peixe, sem entrar em fria. (Posted by Herr Grams)

Queridos. Peixe, como sabemos desde os tempos bíblicos, é um santo alimento. No entanto, no Brasil acontece um fenômeno: temos as maiores bacias hidrográficas do planeta em um só país. E os peixes mais caros do mundo. Certamente muitos já passaram pela experiência de pedir um peixe "fresco", em uma praia, a 10 metros do mar e descobrir que é mais caro que um filé de boi. E que o peixe vem do mesmo distribuidor que fornece para todo o Nordeste e Centro-Oeste. Certa vez, em plena Floresta Nacional do Tapajós (PA), a 20 metros do Rio Tapajós, extremamente piscoso e a 50 Km de qualquer lugar civilizado, ao encontrar uma "birosca" de beira de estrada que ofertava "peixe frito", recebi como resposta que não havia peixe pois o "carro" não tinha passado naquele dia....
Quanto à banana, nem precisamos falar. Somos o terceiro maior produtor mundial. Mas 1/3 da produção nacional está na mão de uma só empresa. Mesmo assim, ainda é um alimento farto e relativamente barato. Em Brasília, pode-se comprar um Kg de "nanica"(o nome refere-se ao tamanho do pé de banana e não ao fruto) por R$ 1,20. Super fonte de energia muscular, especialmente potássio.
Mas, você já comeu a casca da banana?
Longe de ser lixo, é uma alternativa super barata e nutritiva. Aí vai uma sugestão: FAROFA DE CASCA DE BANANA como acompanhamento para PEIXE COM ALCAPARRAS.
A farofa, facílima:
- A casca de duas ou três bananas, cortadas em quadradinhos bem pequenos (tem os neuróticos da coca-cola que acusam as cascas de contaminação. Como sabemos, na coca-cola é tudo saudável. Então, coloque as cascas durante meia hora em água com um pouco de Q-boa e vá em frente!);
- Frite os cubinhos da casca em uma colher de manteiga previamente aquecida, em uma panela de fundo grosso, até ficarem com a aparência de "funghi" (sabe aquele negócio cinza e sem gosto, que custa R$100,00 o Kg??) . Ou seja, até parecerem cubinhos mesmo;
- Adicione 50g de lingüiça calabresa (ou o frango desfiado do almoço, ou a carne desfiada do dia anterior ou...) em cubos pequenos e o que mais você quiser colocar na farofa....até ovo vai bem (nesse caso, quebre o ovo em um recipiente e dê uma leve "mexida" antes de agregar à farofa, para que a gema e a clara se misturem);
- Adicione 1 cebola pequena cortada em cubos(ou rodelas). Nesse caso, tu é que decides: se quiseres que as cebolas apareçam em rodelas, com cara de poderosas, basta colocá-las bem no final, junto com a farinha, de preferência depois de escaldá-las em água fervente por 30 segundos. Se quiseres que elas desapareçam na farofa, é só colocá-las, em cubinhos, junto com as cascas de banana;
- Continue mexendo e agregue uma xícara de farinha de mandioca (de preferência aquela amarela, fina, que só existe no Pará. Só não recomendo aquela nojenta, com gosto de amarelo químico, já temperada pra churrasco, da yoki ou sei lá que marca);
- Mexa por mais cinco minutos, cuidando para não queimar, regule o sal e, "PRONTO!".
 Se quiseres, no final, incorpore queijo em tiras. Pode ser aquela mussarela que já está mofando na geladeira (nesse caso, retire o môfo e lave bem em água corrente).
O Peixe, facílimo:
- Na linha do "não seja enganado", verifique bem a Merluza que costumas comprar. Por aqui, um Kg de Merluza custa cerca de R$ 10,00. No entanto, depois que descongela, acaba sobrando cerca de 250g, o que eleva o preço para mais de R$ 50,00.... Pode?!!!! Então, a alternativa é o peixe em postas, fresco ou que vem congelado a vácuo. O preço fica sendo quase aquele anunciado no cartaz. Nesse caso, talvez valha a pena pagar R$ 25,00/Kg por um linguado ou pescada amarela.  Nesse caso, foi R$ 14,00/Kg de duas postas de Cação, congeladas a vácuo, o que resultou em R$ 3,50.
- Coloque as postas de peixe para marinar com limão ou um bom vinagre, por cerca de 1 hora;
- Aqueça uma colher de manteiga, em uma panela de fundo grosso, de preferência de ferro. Frite o peixe, deixando criar aquela "crosta" em ambos os lados;
- Agregue o sal e a pimenta a gosto (não coloque o sal antes, para não destruir as fibras da carne);
- no "ladinho" da panela, coloque uma colher de alcaparras e umas três rodelas de cebola. Junte ainda os temperos frescos de tua preferência;
- quando o peixe estiver frito e os "verdes" refogados, é só servir!! Coloque uma posta de peixe e, sobre ela, coloque os temperos com as alcaparras. Se quiseres, agregue queijo ralado. Aproveite o "molhinho" que resultou da fritura com a manteiga para divertir-se.
- Sirva o peixe, coberto com as verduras, com a farofa de banana. Quem gosta, vá fundo no azeite de oliva de boa procedência!!!!
DICA: sirva com aquela geléia de pimenta, misturada com a geléia de abacaxi....que a Aline vai postar!!!! Divino é o mínimo.!!!!!! A propósito: somando tudo, custou menos de R$ 6,00.
Bons sabores e economia!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Peixe frito multissaboroso

É fácil:
1º passo - Deixe o filé de peixe marinar no limão por duas horas antes de prepará-lo.
2º passo - Seque bem os filés em um pano limpo ou toalha de papel e escolha vários tipos de temperos (curry, tomilho, canela, cardamono em pó, chimichurri, ervas provençais (que eu adoro!!!)...
3º passo - Tempere cada dois ou três filés (ou a quantidade que preferir) com um dos sabores escolhidos e um pouco de sal. Por exemplo, um filé com curry, outro com canela e cardamono, outro com ervas provençais, outro bem apimentado, etc.. Passe os filés na farinha de trigo e frite-os em óleo bem quente.

Fica uma maravilha, um verdadeiro acepipe. Os de curry e de canela com cardamono são os meus preferidos. Sou daquelas que pensam que casa "tem que ter tempero, meu bem", vida tem que ter tempero, e comida também! Dá pra brincar com os sabores, com as cores, com os visuais. Confesso que sinto certa compaixão em relação àqueles que perderam esse gosto, o de criar, seja lá o que for! Essa receita inventamos depois que fomos a um restaurante tailandês, em Goiânia, e sentimos gosto de canela e cardamono no peixe.

Arroz à alagoana

Nunca pensei que pudessem fazer arroz diferente daquele que  minha mãe fazia... Mas tem um jeito estranho, porém interessante. Aprendi em Alagoas, onde andei trabalhando por um período.

Lave o arroz. Leve uma panela cheia de água, com um fio de óleo e uma pitada de sal, ao fogo, até a água ferver. Jogue o arroz, COMO SE FOSSE MACARRÃO, na água, e deixe-o cozinhar. Depois escorra!!!!! Não é lindo??? O arroz fica soltinho, bonito mesmo... Eu, pelo menos, não conhecia. Mas adorei!

Para tirar a "baba" do quiabo

Esta é uma ótima dica: basta cozinhar o quiabo em uma água com um pouco de vinagre que ele fica sem baba. Então, posto uma receita de que gosto muito (a foto é do maxixe ao alho e óleo):

Quiabo e maxixe ao alho e óleo

Cozinhe o quiabo na água com vinagre. Raspe um pouco os espinhos do maxixe e cozinhe-o em água com um pouco de sal. Em uma frigideira, frite alho picado em azeite, acrescente o maxixe em rodelas e o quiabo cortado em três pedaços. Sirva com bastante salsinha. Fica lindo, chique e exótico!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Não caímos em ciladas (até parece, não é?) Mais uma metáfora....

O que são ciladas:

1. A maior e pior delas é consumir (QUALQUER COISA) em aeroportos. Em Brasília, em especial,  os cafés do aeroporto são horríveis, mal-feitos, com um gosto péssimo... E custam caro, o que é pior. 5 reais por uma xícara de café com leite asqueroso e frio... Isso é cilada, cilada mesmo. Qualquer produto da farmácia custa o dobro... e o apelo pro consumo é grande. Eu e o Marcos aprendemos (tá, podem achar brega!!!) a levar nossa bolsa térmica com tudo a que temos direito dentro. E NADA de consumo em aeroportos.

2. Esta é uma cilada perigosa: Comprar um potinho de abobrinhas em conserva, ou de uma geleia, ou de tomates secos, de 100 ml, que custa 20 reais só porque tem  nome francês. Gente, abobrinha é abobrinha. Temos as melhores frutas do mundo e é muito simples preparar geleias.  Tomate é uma coisa barata e muito fácil de fazer,  inclusive seco. Só por isso vou postar o link para a receita - facílima - de tomates secos do Olivier Anquier. Fizemos e ficou melhor que o do vidrinho. Uma coisa é pagar por qualidade real; outra é cair em ciladas. Não há nada no vidrinho (cheio de conservantes e produtos químicos) que possa ser melhor do que aquilo que a gente faz. Somos, constantemente, vítimas do capital. Tem um livro do Rolland Barthes que descreve bem esse processo, chama-se "Mitologias". O capital mitifica o objeto de consumo e cria ilusões em torno dele. Nas ciladas, já nem sabemos do que gostamos, perdemos o paladar para uma invenção de mídia, e, assim, gastamos mal, comemos mal, vivemos mal... Ora, ora... Meu dindin suadíssimo não é lixo, né? Nego-me terminantemente a pagar 10 reais por um potinho de frozen yogurt, só porque tem nome estrangeiro... Também me nego a chamar "cobertura" ou "guarnição" de "topping" e pagar caro demais, até a dignidade de saber usar a minha língua materna, para tomar sorvete, com COBERTURA, e saboreá-lo!
Link para a receita de tomate seco (eu fiz no forno elétrico e deu super certo), é só deixar na temperatura mínima por algumas horas. Mas o bom mesmo é secá-los ao sol:
http://gnt.globo.com/diariodoolivier/Videos/_1303115.shtml

terça-feira, 12 de julho de 2011

Rosca da Dona Edith

Herr Grams postaaaaaando:  OK, aí vai, em homenagem ao casal Marie Agnes e Francisco Queixá-los, catalães de alma e com um pé (lindíssimo) na América Central e lembrando as inúmeras vezes em que compartilhamos as roscas com carreteiros de charque, pastas, chorizos, vinhos, paellas e amizade."Hasta la vista!!"
Brincava eu, ao fazer as roscas, que essa é uma receita daquelas em que nos viramos para o armário e a geladeira e usamos aquilo que lá está. A única exigência é o polvilho azedo. A receita é:
- boa música de fundo;
- 250 g de polvilho azedo;
- se tiver ovos, ok;
- se tiver leite, ok;
- se tiver queijo, ok;
- se tiver salame/calabreza/cebola/pimentão/pedaços de goiabada/seimaisláoque, ok;
E essa é a parte mais legal: Uma rosca (assim denominda pela falta de denominação adequada) na qual, afora o Polvilho Azedo, qualquer coisa é opcional.... depende da brincadeira...e da platéia...
Modo de fazer (para cerca de 12 roscas, do tamanho de um pãozinho pequeno:
- aqueça o forno por, no mínimo, 15 minutos, ligando as resistências superior e inferior. A temperatura ideal é de 350ºC. Como os fornos atuais não chegam a essa temperatura...colocar no máximo e, boa sorte!!!
- encha uma colher grande (daquelas equivalentes a cerca de 5 colheres normais, de sopa) de polvilho azedo, colocando o polvilho em um recipiente (de alumínio de preferência);
- "escalde" o polvilho com cerca de 150 ml de água fervente (uma xícara, mais ou menos. A indicação continua sendo aquela xícara de duralex, marron, que só sobrou uma...), mexendo para desfazer os grumos e deixar a pasta lisa;
- acrescente meia xícara (ou menos, se fôr light: nesse caso, prepare-se para bater muito bem e com força. Dá até pra gastar calorias) de óleo, que pode ser de soja, milho, oliva (vai ficar mais amargo), girassol, canola, etc...;
- acrescente 3/4 de xícara de leite, água ou sei lá qual líquido, em temperatura ambiente;
- acrescente o sal, a pimenta, a calabresa, o queijo e/ou o que você quiser. Se você fizer pela primeira vez, recomendo a calabresa (para saber se é com "z" ou com "s" recomendo uma visita ao
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1181962 )
- bater, de preferência com uma colher de pau... com força, até homogeneizar a massa...bata mais um pouco...e um pouco mais...força: você está quase conseguindo...bata mais....ufa!;
- em uma forma, dessas de alumínio, de bolo, retangulares (cuidado, se o fundo for grosso, pense que a massa vai demorar a aquecer...por outro lado, se o fundo for fino, pode queimar mais facilmente e, nesse caso, é só cortar a parte queimada...O ideal é uma assadeira de fundo fino, controlando-se o forno conforme explico abaixo) coloque colheradas da massa, separadas entre si por cerca de 2-3cm. Esse é um momento decisivo: se a "colherada" de massa fôr pequena, o tempo de forno é menor e o interior da rosca tem mais chance de assar uniformemente. Por outro lado, a "casca" pode endurecer. Se a  "colherada" de massa for maior, a tendência é um maior tempo de forno, uma "casca" externa mais macia, mas um interior que não chegou a assar completamente, o que não é legal...;
- Coloque no forno pré-aquecido, a 350ºC por 15 minutos. A rosca vai crescer muito;
- Diminua o fogo para 180-200ºC e deixe por mais 20 minutos. Se a rosca ficar grande (como um pão francês/pão de sal/ou seja, um pequeno cacetinho gaúcho) deixe por mais 10 minutos, controlando a fonte de calor inferior e superior para não queimar;
- retire (com uma luva, né Dr.) e divirta-se. 
As roscas da foto, foram feitas incluindo-se queijo parmesão.
 

Cozinha alagoana - Cuscuz com molho de frango e tomate

Alagoas é um estado lindo demais, na mesma proporção  de sua carência por melhorias na educação local. Uma pena... A culinária nordestina é rica e peculiar. Sob alguns aspectos, pode ser saudável também. O modo como preparam o inhame e a macaxeira é fantástico, e o cuscuz também acho uma delícia. Sem falar nos peixes, mariscos, no feijão verde... Foi assim que me ensinaram a fazer o cuscuz: 2 xícaras de flocão de milho (não é milharina e é muito melhor); uma pitada de sal; queijo (opcional) ralado. Misturar os ingredientes secos e ir acrescentando água (bem aos pouquinhos), mexendo com a mão, até que a massa fique úmida, mas não encharcada. Tem que ficar soltinha, não exatamente molhada. Colocar água na parte inferior da cuscuzeira. Jogar a massa na cuscuzeira soltando-a (NÃO APERTAR). Deixar no fogo por, mais ou menos, 20 minutos ou até quando você começar a sentir cheiro de cuscuz. O da foto servi com um caldo de frango desfiado e tomates, mas pode-se servir com qualquer ensopado ou apenas com manteiga.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Guacamole com broto de rúcula

 A guacamole, além de deliciosa, é muito fácil de fazer:

Mistura-se o abacate cortado em cubos, acrescenta-se pimenta vermelha picadinha, suco de limão, sal e bastante salsa. SÓ!!! Nesta, eu acrescentei, ainda, brotos de rúcula. A guacamole pode ser servida com tacos, tortillas ou mesmo com cucas ou pãezinhos.
Os brotos foram cultivados no nosso apartamento. É só comprar sementes de rúcula, terra e uma bandeja rasa. Plantar as sementes em buraquinhos feitos, na terra, com o dedo, e colhê-las após, no mínimo, dez dias depois que brotarem (antes disso, os brotos ainda são tóxicos para consumo).

Antepasto de legumes com cuca tostada de abacaxi e nozes

O antepasto de legumes é receita do Marcos:
Cortar os legumes (abobrinha, tomate, pimentão, cebola,...) em tiras, levar ao forno com azeite e orégano e tomilho fresco (ou o tempero de sua preferência) e deixar assar bem. Se quiser, pode-se guardar em um vidro esterelizado por umas duas semanas. Nesse dia, assamos, junto com os legumes, fatias de linguiça calabresa.

Quanto à cuca tostada, trata-se de uma descoberta fantástica... Foi assim: precisávamos congelar parte da cuca (aquela mesma, da Dona Edith), pois nunca conseguíamos consumir uma cuca inteira em poucos dias. Então, para aquecer aqueles pedaços de cuca congelada, levamo-os ao forno com manteiga. Ela fica tostada e adquire um outro sabor, muito, muito bom.

Da Índia, eu trouxe...



A lembrança de um dia ter tido a oportunidade de estar em outro planeta (a Índia é um planeta distante e distinto, acreditem!); a arte, que lá aprendi, de como amarrar um saree; e algumas receitas das fofíssimas cozinheiras Esther e Filomena, sendo que uma delas é a do tradicional "tchai" indiano. Pra ser muito, muito honesta, não é uma coisa que eu tomaria no meu cotidiano, mas, por curiosidade, aí vai ela:

Leve ao fogo baixo, em uma leiteira, três colheres de sopa de açúcar e deixe caramelizar. Acrescente uma xícara de leite e meia colher de sopa de chá preto seco. Deixe o açúcar derreter até se incorporar ao "tchai". Acrescente uma semente de cardamono, um bastão de canela e um cravo. Está pronto seu "tchai".

Lá na Índia, o pessoal gosta...

Mas o que tem de bom mesmo, na Índia, são os chutneys (e os curries!!!). No site do Jamie Oliver, tem uma ótima receita do tradicional chutney de manga:

1/2 kg de manga cortada grosseiramente; 1 xícara de uvas passas; 1 xícara de açúcar (eu prefiro mascavo);  2 pimentas vermelhas sem sementes e cortadas; um pouco de gengibre ralado.

Leve tudo ao fogo até tomar a consistência de geleia. Sirva com aves, peixes e curries.


domingo, 10 de julho de 2011

Omelete de brócolis do Marcos

A receita é a clássica de omelete (ovos batidos com um pouco de leite e uma pitada de sal). Só que, antes, fritam-se o brócolis e a calabresa na manteiga, de preferência, em uma panela de ferro. Depois, é só fritar os ovos (quantos forem necessários), batidos, em uma frigideira untada com manteiga e acrescentar, depois que eles começarem a tomar forma de omelete, a mistura de brócolis com calabresa. Fica ótimo e é muito fácil.

Sorvete cremosíssimo de abacate com limão e hortelã da Aline






Este foi um achado. Eu sempre pensei que sorvete não ficava bom sem emulsificante, mas descobri que fica, sim. Misturei a polpa de abacate com creme de leite e leite condensado, acrescentei casca de limão ralada e folhinhas de hortelã, além de uma colher de chá de liga neutra para sorvete (bem menos que a receita clássica pede). Bati tudo no liqui e levei ao freezer. Ficou sensacional!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Meu jardim de ervas

 Pimentinhas e brotos
 Mais pimentas, uma hortelã que não para de crescer e tomilho
 Três tipos de manjericão

 Pimenta e brotos
Conclusão: dá pra ter um jardim de ervas em apartamento, numa varanda, por exemplo... Já não sabemos nem o que fazer com as pimentas, já que as pimenteiras não param de dar frutos. A salsa está virando um matagal. O mais legal foi ter plantado, diretamente, com a semente, e vê-la brotando e crescendo a cada dia. São verdadeiras mesmo todas aquelas metáforas de sementes que cuidamos e da vida e do amor que precisam ser regados, mas não "car-regados", todos os dias.  Agora, me empolguei e plantei morangos, pimentões de vaso, framboesa e tomate cereja!!!

Mariana's recipes (Receitas - Búlgaras! - da Mariana)

A Mariana é uma grande amiga Búlgara, que conheci quando morei em Sófia. Até hoje somos amigas. Naquela época, íamos pra cozinha juntas e trocávamos receitas. Tem duas que marcaram e que vou deixar aqui no blog.

Mariana is a great Bulgarian friend of mine, whom I first met when I lived in Sofia. We are friends until today, and sometimes I remember that, in the past, we used to cook together and to exchange recipes. There are two of them which I remember as special ones. I will write them here at the blog.

Шопска салата ("Chopska Salata" - salada chopska)

Esta é muito fácil, e eu acho MA RA VI LHO SA!!! É só misturar cubos médios de tomate e pepino, temperar com azeite, pimenta do reino e um bom vinagre, e, por cima, polvilhar com queijo ralado no ralo grosso. É muito simples, mas é uma delícia, e é muito comum na Bulgária.

Тикви c кисело мляко ("tikvi s kicelo mliako" - Abobrinhas com iogurte)

Cortar as abobrinhas em rodela. Temperar, passar no ovo e na farinha de trigo. Assar em forma untada com azeite. Comer com iogurte natural (o iogurte búlgaro é muito especial e chega a ser mundialmente famoso, mas dá pra improvisar com o nosso)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aniversários!!!!!!!!!!!!!!!!!


Hoje é 1º de julho de 2011 e o segundo dos aniversários do Marcos que passo com ele. No primeiro, estávamos em Teresina e (rsrsrs) comemos em restaurante, carne de sol com macaxeira. Ontem jantamos sanduíche de queijo gruyére com mortadela (a pedido dele) e comemos tomate como fruta. Rimos muito e fizemos muita farra! Depois, teve aquela sobremesa maravilhosa!

Desejo pra você, de verdade e sempre:

Saúde perfeita
Amor e carinho
Paz e harmonia
Dinheiro e conforto
Ótimos ambientes de trabalho
Amigos verdadeiros
Todos os problemas sempre resolvidos
Felicidade, perseverança
Consciência tranqüila e fé
Muito amor
Muitas viagens legais,
Muitas comidinhas maravilhosas
Muitas nadadinhas e passeios incríveis
Descoberta e despertar
Comigo...




Cada minuto que tenho passado com você, cada conversa, cada aventura, cada obstáculo,  cada um dos momentos de coisas lindas que inventamos juntos, certamente, dão valor e encanto à minha vida!!! Que cada um de seus aniversários possa trazer sempre, mais e mais, coisas boas!!!



Tava bem lindo e delicioso. Nem acreditei que fui eu que fiz. A receita é do Jamie Oliver, de quem sou fã, aliás. O link para ela é:  

http://gnt.globo.com/jamieoliver/Receitas/Bomba-gelada-de-Natal-do-Jamie-Oliver.shtml




Investimento do ano

Este ano, insisti com o Marcos para comprarmos uma máquina de fazer macarrão. Eu ainda não sabia quão fantástico era o investimento que estávamos fazendo. Massa caseira é a coisa mais gostosa do mundo. Nossas massas (espaguete, lasanha e talharini foi o que fizemos até agora) ficaram perfeitas. O problema é que, depois de experimentá-las, nunca, nunca mais vou comer macarrão horroroso de supermercado, nem massas artesanais caríssimas que se  vendem por aí e que não chegam aos pés das que preparamos (até porque descobrimos que é fácil e MUITO barato fazê-lo). Legal mesmo é que dá pra congelar, é só pôr bastante farinha e deixar secar um pouco em uma forma, depois colorar em saquinhos no freezer.  E esta é a foto do nosso delicioso talharini feito em casa. Veja que a massa fica clarinha e muito, muuuito delicada e macia.


A receita da massa: Duas xícaras de farinha de trigo e uma de água (SÓ). Não acresentamos ovo, nem sal, nem nenhuma outra coisa, mas há outras receitas, disponíveis na net, que levam semolina, espinafre, ovos, etc. Eu gosto da massa básica. Então, é só sová-la bastante, até se tornar completamente homogênea. O Marcos bate a massa na pedra, com estilo! Depois pode-se deixá-la descansar na geladeira, por uns 15 minutos, e, no fim, passá-la na máquina.


Postagens populares